CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA DA ATIVIDADE E DA PSICODINÂMICA DO TRABALHO PARA UM TRABALHAR EM UMA PERSPECTIVA DE SUSTENTABILIDADE
CONTRIBUTIONS OF ACTIVITY ERGONOMICS AND WORK PSYCHODYNAMICS TO WORKING FROM A SUSTAINABILITY PERSPECTIVE
APORTES DE LA ERGONOMÍA DE LA ACTIVIDAD Y PSICODINÁMICA DE TRABAJAR POR UNA OBRA DESDE UNA PERSPECTIVA DE SOSTENIBILIDAD
Claudio M. Brunoro, Ivan Bolis, Laerte I. Sznelwar
Resumo
O artigo apresenta o resultado de uma tese de doutorado que faz uma investigação a partir deestudos de casos em ambientes corporativos sobre a relação entre trabalho e sustentabilidade corporativa. Apesar das questões relacionadas ao tema trabalho já terem se iniciado no referencial teórico da Sustentabilidade Corporativa (fundamentado no desenvolvimento sustentável), esta relação ainda é pouco conhecida em situações práticas. Sendo assim, por meio de análise documental e estudos de casos realizados em 10 organizações engajadas em sustentabilidade, esta pesquisa tem o objetivo de estabelecer as contribuições da ergonomia da atividade e da psicodinâmica do trabalho para a consideração do tema Trabalho em um contexto de sustentabilidade corporativa. Foram identificadas as ações de sustentabilidade relacionadas ao tema Trabalho, tanto no universo teórico quanto no universo corporativo. Foram verificados também os elementos comuns da sustentabilidade. Por fim, um diálogo com a ergonomia da atividade e a psicodinâmica do trabalho explicita a necessidade de se reconhecer e incorporar a centralidade do trabalho, no sentido do trabalhar, considerando o papel fundamental da subjetividade, do conteúdo e da organização do trabalho.
Palavras-chave
Abstract
The article presents the result of a doctoral thesis that makes an investigation from case studies in corporate environments about the relationship between work and corporate sustainability. Although work-related issues have already begun in the theoretical framework of Corporate Sustainability (based on sustainable development), this relationship is still little known in practical situations. Thus, through documentary analysis and case studies conducted in 10 organizations engaged in sustainability, this research aims to establish the contributions of ergonomics of work activity and psychodynamics to the consideration of the theme Work in a context of corporate sustainability . Sustainability actions related to Labor were identified, both in the theoretical universe and in the corporate universe. Common elements of sustainability were also verified. Finally, a dialogue with work ergonomics and work psychodynamics makes explicit the need to recognize and incorporate the centrality of work in the sense of working, considering the fundamental role of subjectivity, content and work organization.
Translation version DOI: https://doi.org/10.4322/rae.v12n1.e201702.en
Keywords
Resumen
El artículo presenta el resultado de una tesis doctoral que realiza una investigación basada en estudios de caso en entornos corporativos sobre la relación entre trabajo y sostenibilidad corporativa. A pesar de las cuestiones relacionadas con el tema de trabajo ya se inició en el marco teórico de la Sostenibilidad Empresarial (basado en el desarrollo sostenible), esta relación es todavía poco conocida en situaciones prácticas. Por tanto, a través del análisis documental y estudios de caso realizados en 10 organizaciones comprometidas con la sustentabilidad, esta investigación tiene como objetivo establecer las aportes de la ergonomía de la actividad y la psicodinámica del trabajo a la consideración del tema del Trabajo en un contexto de sostenibilidad empresarial. El acciones de sostenibilidad relacionadas con la temática de Trabajo, mucho en el universo teórico cuánto en el universo corporativo. Ellos eran verificado también tú elementos común desde el sostenibilidad. Finalmente, un diálogo con la ergonomía de la actividad y la psicodinámica del trabajo explica la necesidad de reconocer e incorporar la centralidad del trabajo, en el sentido de trabajar, considerando el papel fundamental del subjetividad, de contenido es de la organización del trabajar.
DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v12n1.e201702.es
Palabras clave
Referências
Abrahão, J. I. et al. (2009). Introdução à Ergonomia: da Prática à Teoria. São Paulo: Blucher.
Askenazy, P. et al. (2006). Organisation et intesité du travail. Toulouse: Octarès.
Block, R. N. et al. (2001). Models of international labor standards. Industrial Relations, 40(2), pp. 258 –292.
Brunoro, C. M. (2013) Trabalho e sustentabilidade: contribuições da ergonomia da atividade e da psicodinâmica do trabalho (p. 203). (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Brunoro, C. M., Bolis, I., Sznelwar, L. I. Exploring Work-Related Issues on Corporate Sustainability. Work: A Journal of Prevention, Assessment and Rehabilitation, [in press].
Chan, A. (2001). China’s workers under assault—The exploitation of labor in a globalizing economy. New York: M.E. Sharpe.
Daniellou, F. (1996). L’Ergonomie en quête de ses principes. Débats épistémologiques. [s.l.] Toulouse Octarès.
Daniellou, F. (2005, setembro). The French-speaking ergonomists’ approach to work activity: crossinfluences of field intervention and conceptual 16 models. Theoretical Issues in Ergonomics Science, 6(5), pp. 409–427.
Daniellou, F., Rabardel, P. (2005, setembro). Activityoriented approaches to ergonomics: some traditions and communities. Theoretical Issues in Ergonomics Science, 6(5), pp. 353– 357.
Dejours, C. (1986). Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 14(54).
Dejours, C. (2009). Travail vivant. [s.l.] Payot.
Dejours, C. (2012). Trabalho Vivo - Trabalho e emanciapação (1a. ed.). Brasília: Paralelo 15.
Docherty P., Kira, M., Shami, A. B. (Rami) (2009). Creating sustainable work systems - developing social sustainability (2a. ed.). London: Routledge.
Elkington, J. (1994). Towards the Sustainable Corporation: Win-Win-Win Business Strategies for Sustainable Development. California Management Review, 36(2), pp. 90–100.
Elkington, J. (1997). Cannibals With Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business. Oxford: New Society Publishers.
Epstein, M. J. (2008). Making Sustainability Work: Best practices in Managing and measuring Corporate social, environmental and economic impacts (1a ed.). Sheffield: Greenleaf publishing.
Falzon, P. (2004). Ergonomie. Paris: Presses Universitaires de France.
Ghai, D. (2003, junho). Decent work: Concept and indicators. International Labour Review, 142(2), pp. 113–145.
Gladwin, T. N., Kennelly, J. J., Krause, T.- S. (1995). Shifting paradigms for sustainable development: implications for management theory and research. The Academy of Management Review, 20(4), pp. 874–907.
Green, F. (2006). Demanding work: the paradox of job quality in the affluent society. Princeton, NJ: Princeton University Press.
Guérin, F. et al. (2001). Compreender o trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo: Blucher.
Haslam, R., Waterson, P. (2013). Ergonomics and Sustainability. Ergonomics, 56(3), pp. 343–347.
Hubault, F. (2005). Choisir un modèle du risque qui permet d’y répondre, durablement. In: Douillet, P., Schweitzer, J.-M. (Eds.). Les conditions d ’ une prévention durable des TMS. [s.l.] ANACT.
Ilo. (2010). Emerging risks and new patterns of prevention in a changing world of work. Geneva: International Labour Organization.
Kira, M., Eijnatten, F. M. V. (2009). Sustainability by work: Individual and social sustainability in work organizations. In: Docherty, P., Kira, M.; Shami, A. B. R. (Eds.). Creating Sustainable work systems (2a. ed., pp. 233–246). New York: Routledge.
Littig, B., Griessler, E. (2005). Social sustainability: a catchword between political pragmatism and social theory. International Journal of Sustainable Development, 8(12), pp. 65–79.
Lozano, R. (2013). A holistic perspective on corporate sustainability drivers. Corporate Social Responsibility and Environmental Management.
Maeno, M.. LER e transtornos psíquicos relacionados ao trabalho: faces de uma mesma moeda. In: Sznelwar, L. I. (Ed.). (2011). Saúde dos bancários (1a ed., pp. 207-230) São Paulo: Publisher Brasil & Editora Gráfica Atitude.
Martens, P. (2006). Sustainability: science or fiction? Sustainability: Science Practice and Policy, 2(1).
Montiel, I. (2008, 1 de setembro). Corporate Social Responsibility and Corporate Sustainability: Separate Pasts, Common Futures. Organization and Environment, 21(3), pp. 245–269.
Moscovitz, J. J. (1971). Approche psychiatrique des conditions de travail. l´évolution psychiatrique, Vol 36, p. 213.
Noulin, M. (1992). Ergonomie. Paris: Techniplus.
O’rourke, D. (2003, março). Outsourcing Regulation: Analyzing Nongovernmental Systems of Labor Standards and Monitoring. Policy Studies Journal, 31(1), pp. 1–29.
Scott, P. A. (2008, julho). Global inequality, and the challenge for ergonomics to take a more dynamic role to redress the situation. Applied ergonomics, 39(4), pp. 495–499.
Steurer, R. et al. (2005, outubro). Corporations, Stakeholders and Sustainable Development I: A Theoretical Exploration of Business–Society Relations. Journal of Business Ethics, 61(3), pp. 263–281.
Sznelwar, L. I. (2011). Prefácio. In:Sznelwar, L. I. (Ed.). . Saúde dos bancários (1a. ed., pp. 13–20). São Paulo: Publisher Brasil & Editora Gráfica Atitude.
Sznelwar, L. I. (2013). Quando trabalhar é ser protagonista e o protagonismo do trabalho (Tese livre docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Terssac, G., Maggi, B.. O trabalho e a abordagem ergonômica. In: Daniellou, F. (2004). A ergonomia em busca de seus princípios: debates epistemológicos (Ed., pp. 79–104). São Paulo: Edgard Blücher.
Van Marrewijk, M. (2003). Concepts and definitions of CSR and corporate sustainability: between agency and communion. Journal of Business Ethics, 44(2-3), pp. 95–105.
Westgaard, R. H., Winkel, J. (2011, janeiro). Occupational musculoskeletal and mental health: Significance of rationalization and opportunities to create sustainable production systems - A systematic review. Applied ergonomics, 42(2), pp. 261–96.
Wisner, A. (1994). A inteligência no trabalho. São Paulo: Fundacentro / Unesp.
Wisner, A. (1995). Understanding problem-building: ergonomics work analysis. Ergonomics, 38(3), pp. 595–605.
Wisner, A. Questões epistemológicas em ergonomia em análise do trabalho. In: Daniellou, F. (2004). A ergonomia em busca de seus princípios: debates epistemológicos (Ed., pp. 29–56). São Paulo: Edgard Blücher.
Zink, K. J. (2014). Designing sustainable work systems: The need for a systems approach. Applied Ergonomics, 45(1), pp. 126–132.