Revista Ação Ergonômica
https://revistaacaoergonomica.org/article/doi/10.4322/rae.v14n2.e202002
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Pesquisa

A ERGONOMIA E A ENGENHARIA DE RESILIÊNCIA NA FORMULAÇÃO DE DIRETRIZES PARA O SERVIÇO DE EMBARCAÇÕES DO SAMU 192

THE ERGONOMICS AND RESILIENCE ENGINEERING IN FORMULATING GUIDELINES FOR THE AMBULANCE BOAT SERVICE OF SAMU 192

EL ERGONOMÍA Y EL INGENIERÍA DE RESILIENCIA N / A FORMULACIÓN DE PAUTAS A EL SERVICIO DE BUQUES HACER SAMU 192

Rodrigo Arcuri, Denise de Souza Ferreira, Hugo Cesar Bellas, Bárbara Bulhões Lopes de Andrade, Letícia Pessoa Masson, Mario Cesar Rodríguez Vidal, Paulo Victor Rodrigues de Carvalho, Alessandro Jatobá

Downloads: 2
Views: 602

Resumo

Este artigo apresenta uma aplicação da ergonomia e do arcabouço da Engenharia de Resiliência à formulação de diretrizes para regulamentação do componente de embarcação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192 no Brasil. O estudo partiu de uma análise ergonômica conduzida em cinco das seis coordenações regionais do SAMU 192 no país que oferecem serviço de ambulanchas habilitado pelo Ministério da Saúde. O serviço de ambulâncias aquáticas - denominadas ambulanchas - do SAMU 192 é responsável por viabilizar o atendimento de urgência e emergência a comunidades ribeirinhas e costeiras no Brasil. O estudo é parte de um projeto de pesquisa cujo objetivo foi avaliar e subsidiar a regulamentação do serviço de embarcações do SAMU 192. A coleta de dados ocorreu de forma participativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas e observação do trabalho. A codificação e análise dos dados coletados durante as visitas de campo foi realizada por meio de análise de conteúdo utilizando uma matriz de inclusão, sendo as categorias de análise definidas a partir do arcabouço teórico da Engenharia de Resiliência. Como resultados, foram produzidas especificações normativas para a implementação e manutenção do serviço, agrupadas pelos seguintes temas: composição e capacitação das equipes de embarcação e de regulação, uniformes/EPI’s das equipes, base descentralizada aquaviária, meios de comunicação, protocolos de atendimento, biossegurança e ações intersetoriais na gestão do componente de ambulancha, e especificações de projeto. Os resultados do estudo forneceram orientações para a incorporação do componente de ambulancha à Política Nacional de Atenção às Urgências.

Palavras-chave

Ergonomia, Samu 192, Engenharia de Resiliência.

Abstract

This article presents an application of ergonomics and the framework of Resilience Engineering to the formulation of guidelines for regulating the boat component of the Mobile Emergency Care Service (SAMU 192) in Brazil. The study originated from an ergonomic analysis conducted in five out of six regional coordinations of SAMU 192 in the country that offer boat ambulance services accredited by the Ministry of Health. The service of aquatic ambulances - called "ambulanchas" - of SAMU 192 is responsible for providing emergency care to riverside and coastal communities in Brazil. The study is part of a research project aimed at evaluating and supporting the regulation of the boat service of SAMU 192. Data collection occurred in a participatory manner through semi-structured interviews and work observation. The coding and analysis of the data collected during field visits were carried out through content analysis using an inclusion matrix, with the analysis categories defined based on the theoretical framework of Resilience Engineering. As results, normative specifications were produced for the implementation and maintenanceof the service, grouped by the following themes: composition and training of boat teams and regulation, uniforms/PPE of the teams, decentralized aquatic base, communication means, care protocols, biosafety, and intersectoral actions in the management of the "ambulancha" component, and project specifications. The study results provided guidance for the incorporation of the "ambulancha" component into the National Policy for Emergency Care.

Translation version DOI:   https://doi.org/10.4322/rae.v14n2.e202002.en

Keywords

Ergonomics, SAMU 192, Resilience Engineering.

Resumen

Este artículo presenta una aplicación de la ergonomía y el marco de la Ingeniería de Resiliencia. el formulación de pautas a regulación de componente de Buque del Servicio Móvil de Atención de Emergencias - SAMU 192 en Brasil. El estudio se basó en un análisis ergonómico realizado en cinco de las seis coordinaciones regionales del SAMU 192 en el país que ofrecen servicios de ambulancha autorizados por el Ministerio de Salud. El servicio de ambulancia acuática -llamado ambulanchas- del SAMU 192 es el encargado de posibilitar la atención de emergencias. y servicios de emergencia para comunidades ribereñas y costeras de Brasil. El estudio forma parte de un proyecto de investigación cuyo objetivo fue evaluar y subvencionar el regulación de servicio de vasos de SAMU 192. EL La recolección de datos ocurrió de manera participativa, a través de entrevistas semiestructuradas y observación del trabajo. EL codificación y análisis de datos coleccionado durante el visitas de el campo se realizó mediante análisis de contenido mediante una matriz de inclusión, definiéndose las categorías de análisis con base en el marco teórico de la Ingeniería de Resiliencia. Como resultado, se elaboraron especificaciones normativas para la implementación y mantenimiento del servicio, agrupadas en los siguientes temas: composición y capacitación de equipos de embarcaciones y reguladores, uniformes de equipo/EPP, base hidrovía descentralizada, medios de comunicación, protocolos de servicio, bioseguridad y acciones intersectoriales en la gestión del componente ambulancha, y pliegos de condiciones del proyecto. Los resultados del estudio proporcionaron orientación para incorporar de componente de ambulancia el Política Nacional de Atención hacia Emergencias.

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v14n2.e202002.es

Palabras clave

Ergonomía, Samu 192, Ingeniería de Resiliencia.

Referências

Anderson, J. E., Ross, A. J., & Jaye, P. (2016). Modelling Resilience and Researching the Gap between Work-as-Imagined and Work-as-Done. In J. Hollnagel, J. Braithwaite, E. Hollnagel (Eds.), Resilient Health Care, Volume 3: Reconciling Work-as-Imagined and Work-as-Done (pp. 133–141). Farnham, Surrey ; Burlington, VT: CRC Press.

Bailey, K. D. (1994). Typologies and taxonomies: An introduction to classification techniques. Sage.

Costa, A. P., & Minayo, M. C. de S. (2019). Técnicas que fazem uso da palavra, do olhar e da empatia: pesquisa qualitativa em ação. 1a Edição ed. São Paulo: Hucitec.

Dekker, S. (2011). Drift into failure: from hunting broken components to understanding complex systems. Farnham ; Burlington, VT: Ashgate Pub.

Másculo, F. S., & Vidal, M. C. (Eds.). Ergonomia: Trabalho Adequado e Eficiente. Rio de Janeiro.

Minayo, M. C. de S., & outros. (1994). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade (21a ed.). Petrópolis: Vozes.

Selltiz, C. (1974). Métodos de pesquisa nas relações sociais. EPU.

65a6b8dea953956b75543d74 abergo Articles
Links & Downloads

R. Ação Ergon.

Share this page
Page Sections