The article discusses the social distancing measures implemented by the World Health Organization in response to the global spread of the coronavirus pandemic, ranging from flexible measures to lockdowns and curfews in some countries. It highlights the significant shift towards remote work, accelerated by national and local containment policies, particularly in Brazil, where remote work was previously uncommon. The study emphasizes the importance of ergonomics in adapting home environments for remote work amidst the pandemic. Through an exploratory survey, the research identifies key needs for adapting home environments caused by COVID-19 and provides ergonomic recommendations to improve home office conditions. Results show that a majority of respondents worked from home during the pandemic, with about 48% of households needing better comfort conditions for remote work. Ergonomic recommendations cover physical, cognitive/emotional, and organizational aspects to enhance home office conditions and user well-being. The study concludes by highlighting the variability in perceptions of home office environments based on housing type and occupational profile, underscoring the need to consider individual needs for promoting comfort and well-being of residents.

O artigo discute as medidas de distanciamento social implementadas pela Organização Mundial da Saúde em resposta à propagação global da pandemia do coronavírus, que vão desde medidas flexíveis até bloqueios e toques de recolher em alguns países. Destaca a mudança significativa para o trabalho remoto, acelerada por políticas de contenção nacionais e locais, especialmente no Brasil, onde o trabalho remoto era anteriormente incomum. O estudo enfatiza a importância da ergonomia na adaptação dos ambientes domésticos para o trabalho remoto em meio à pandemia. Através de um inquérito exploratório, a investigação identifica as principais necessidades de adaptação dos ambientes domésticos causadas pela COVID-19 e fornece recomendações ergonómicas para melhorar as condições de home office. Os resultados mostram que a maioria dos inquiridos trabalhou a partir de casa durante a pandemia, com cerca de 48% dos agregados familiares a necessitarem de melhores condições de conforto para o trabalho remoto. As recomendações ergonômicas abrangem aspectos físicos, cognitivos/emocionais e organizacionais para melhorar as condições de home office e o bem-estar dos usuários. O estudo conclui destacando a variabilidade nas percepções dos ambientes de home office com base no tipo de moradia e no perfil ocupacional, ressaltando a necessidade de considerar as necessidades individuais para a promoção do conforto e do bem-estar dos moradores.

DOI da versão traduzida:  https://doi.org/10.4322/rae.v16n2.e202207.pt