Revista Ação Ergonômica
https://revistaacaoergonomica.org/article/doi/10.4322/rae.v17e202313
Revista Ação Ergonômica
Artigo de Revisão

ERGONOMIA PARTICIPATIVA E TECNOLOGIA SOCIAL: APROXIMAÇÕES TEÓRICAS PARA UMA MELHOR PRÁTICA ERGONÔMICA

PARTICIPATORY ERGONOMICS AND SOCIAL TECHNOLOGY: THEORETICAL APPROACHES TOWARDS BETTER ERGONOMIC PRACTICE

ERGONOMÍA PARTICIPATIVA Y TECNOLOGÍA SOCIAL: ENFOQUES TEÓRICOS PARA UNA MEJOR PRÁCTICA ERGONÓMICA

Raissa Jordão de Carvalho, Sandra Francisca Bezerra Gemma

Downloads: 12
Views: 686

Resumo

Este artigo se propõe a fazer uma aproximação teórica entre a ergonomia, mais especificamente, a ergonomia participativa e os conceitos de tecnologia social de forma a refletir, contribuir e ampliar os conhecimentos dos ergonomistas para uma melhor prática ergonômica nas organizações. A ergonomia participativa propõe a participação dos trabalhadores em todas as etapas dos estudos, análises e das intervenções ergonômicas com o intuito de melhorar as condições de trabalho. A tecnologia social também se baseia na participação coletiva dos indivíduos para a solução de problemas sociais. Desta forma, construir a ergonomia de forma participativa, a partir da perspectiva da tecnologia social, como um processo, é uma via para aumentar a margem de ação dos trabalhadores, contribuindo para seu desenvolvimento, além de viabilizar o conforto, a segurança, a saúde e desempenho eficiente no trabalho.Este artigo se propõe a fazer uma aproximação teórica entre a ergonomia, mais especificamente, a ergonomia participativa e os conceitos de tecnologia social de forma a refletir, contribuir e ampliar os conhecimentos dos ergonomistas para uma melhor prática ergonômica nas organizações. A ergonomia participativa propõe a participação dos trabalhadores em todas as etapas dos estudos, análises e das intervenções ergonômicas com o intuito de melhorar as condições de trabalho. A tecnologia social também se baseia na participação coletiva dos indivíduos para a solução de problemas sociais. Desta forma, construir a ergonomia de forma participativa, a partir da perspectiva da tecnologia social, como um processo, é uma via para aumentar a margem de ação dos trabalhadores, contribuindo para seu desenvolvimento, além de viabilizar o conforto, a segurança, a saúde e desempenho eficiente no trabalho.Este artigo se propõe a fazer uma aproximação teórica entre a ergonomia, mais especificamente, a ergonomia participativa e os conceitos de tecnologia social de forma a refletir, contribuir e ampliar os conhecimentos dos ergonomistas para uma melhor prática ergonômica nas organizações. A ergonomia participativa propõe a participação dos trabalhadores em todas as etapas dos estudos, análises e das intervenções ergonômicas com o intuito de melhorar as condições de trabalho. A tecnologia social também se baseia na participação coletiva dos indivíduos para a solução de problemas sociais. Desta forma, construir a ergonomia de forma participativa, a partir da perspectiva da tecnologia social, como um processo, é uma via para aumentar a margem de ação dos trabalhadores, contribuindo para seu desenvolvimento, além de viabilizar o conforto, a segurança, a saúde e desempenho eficiente no trabalho.Este artigo se propõe a fazer uma aproximação teórica entre a ergonomia, mais especificamente, a ergonomia participativa e os conceitos de tecnologia social de forma a refletir, contribuir e ampliar os conhecimentos dos ergonomistas para uma melhor prática ergonômica nas organizações. A ergonomia participativa propõe a participação dos trabalhadores em todas as etapas dos estudos, análises e das intervenções ergonômicas com o intuito de melhorar as condições de trabalho. A tecnologia social também se baseia na participação coletiva dos indivíduos para a solução de problemas sociais. Desta forma, construir a ergonomia de forma participativa, a partir da perspectiva da tecnologia social, como um processo, é uma via para aumentar a margem de ação dos trabalhadores, contribuindo para seu desenvolvimento, além de viabilizar o conforto, a segurança, a saúde e desempenho eficiente no trabalho.

Palavras-chave

Ergonomia Participativa, Tecnologia Social, Transformação no Trabalho.

Abstract

This article proposes to make a theoretical approach between ergonomics, more specifically, participatory ergonomics and the concepts of social technology in order to reflect, contribute and expand the knowledge of ergonomists towards better ergonomic practice in organizations. Participatory ergonomics proposes the participation of workers in all stages of studies, analyzes and ergonomic interventions with the aim of improving working conditions. Social technology is also based on the collective participation of individuals to solve social problems. In this way, building ergonomics in a participatory way, from the perspective of social technology, as a process, is a way to increase workers' margin of action, contributing to their development, in addition to enabling comfort, safety, health and efficient performance at work.

Translated version DOI: https://doi.org/10.4322/rae.v17e202313.en

Keywords

Participatory Ergonomics, Social Technology, Transformation at Work.

Resumen

Este artículo propone realizar una aproximación teórica entre la ergonomía, más específicamente, la ergonomía participativa y los conceptos de tecnología social con el fin de reflexionar, aportar y ampliar el conocimiento de los ergonomistas para una mejor práctica ergonómica en las organizaciones. La ergonomía participativa propone la participación de los trabajadores en todas las etapas de los estudios, análisis e intervenciones ergonómicas con el fin de mejorar las condiciones de trabajo. La tecnología social también se basa en la participación colectiva de los individuos para resolver problemas sociales. Así, construir ergonomía de forma participativa, desde la perspectiva de la tecnología social, como proceso, es una forma de aumentar el margen de acción de los trabajadores, contribuyendo a su desarrollo, además de posibilitar el confort, la seguridad, la salud y el desempeño eficiente en el trabajo.

DOI de la versión traducida: https://doi.org/10.4322/rae.v17e202313.es

Palabras clave

Ergonomía Participativa, Tecnología Social, Transformación en el Trabajo.

Referências

Araújo, F. S. (2016). Gestão do trabalho na COOPERMINAS: Mobilização de competências e coletivos de trabalho na atividade dos operadores de uma mina de carvão em luta pela autogestão (Tese de doutorado). Universidade Federal Fluminense.

Barros, J. O., & Lancman, S. (2016). A centralidade do trabalho para a construção da saúde. Revista Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 27(2), 228-235. 

Bendassolli, P. F. (2011). Mal estar no trabalho: Do sofrimento ao poder de agir. Revista Mal Estar e Subjetividade, 11(1), 65-99.

Brown, O. (2005). Participatory Ergonomics. In N. Stanton, A. Hedge, K. Brookhuis, E. Sala, & H. Hendrick (Eds.), Handbook of human factors and ergonomics methods. Boca Raton, FL: CRC Press.

Dagnino, R. (2010). Tecnologia social: Ferramenta para construir outra sociedade (2a ed.). Campinas: Komedi.

Dagnino, R. (2014). Tecnologia Social: Contribuições conceituais e metodológicas. Campina Grande: EDUEPB.

Dias, K. B. (2017). Ergonomia no Brasil: Comparativo entre a anglo-saxônica e a francesa. Revista Científica Semana Acadêmica. Recuperado em 5 de dezembro de 2022, de https://semanaacademica.org.br/artigo/ergonomia-no-brasil-comparativo-entre-anglosaxonica-e-francesa

Dias, R. B. (2013). Tecnologia social e desenvolvimento local: Reflexões a partir da análise do Programa Um Milhão de Cisternas. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, 1(2), 173-189. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2013v1n2p173-189

Filho, J. M. J., & Lima, F. P. A. (2015). Análise ergonômica do trabalho no Brasil: Transferência tecnológica bem-sucedida? Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 40(131). https://doi.org/10.1590/0303-7657AP0113115

Fraga, L. S. (2011). Autogestão e tecnologia social: Utopia e engajamento. In E. A. Benini, M. S. Faria, H. T. Novaes, & R. Dagnino (Eds.), Gestão Pública e Sociedade: Fundamentos e políticas públicas da Economia Solidária (Vol. 1, 1ª ed., pp. 101-124). São Paulo: Outras Expressões.

Freitas, F. F., Rossi, I. A., & Kian, N. (2020). Os fatores biopsicossociais de um trabalhador: Estudo de caso de um profissional tatuador. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 10895-10904. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n4-293

Gois, J. C. S. (2015). Os fundamentos do trabalho em Marx: Considerações acerca do trabalho produtivo e do trabalho improdutivo. Seminário Nacional de Serviço Social, Trabalho e Política Social. Florianópolis.

Imada, A. S. (1991). The rationale and tools of participatory ergonomics. In K. Noro & A. S. Imada (Eds.), Participatory Ergonomics (pp. 30-50). London: CRC Press.

Lima, F. P. A. (2020). Ergonomia, ciência do trabalho, ponto de vista do trabalho: A ciência do trabalho numa perspectiva histórica. Ação Ergonômica, 1(2), 35-45.

Machado, L. R. S. (1994). Educação e os desafios das novas tecnologias. In C. J. Ferretti (Ed.), Novas tecnologias, trabalho e educação: Um debate multidisciplinar (16a ed., pp. 169-188). São Paulo: Vozes.

Noro, K. (1991). The rationale and tools of participatory ergonomics. In K. Noro & A. S. Imada (Eds.), Participatory Ergonomics (pp. 3-29). London: CRC Press.

Schwab, D., & Freitas, C. C. G. (2016). Tecnologia social: Implicações e desafios da implantação. Revista Tecnologia e Sociedade, 12(26), 42-60. https://doi.org/10.3895/rts.v12n26.3794

65d8977fa953953ce862f613 abergo Articles
Links & Downloads

R. Ação Ergon.

Share this page
Page Sections